Bem, muita gente gostou dessa adaptação, muitos também não gostaram. Fato que nunca existirá 100% de felizes e contentes com um filme, ainda mais quando estamos falando de uma obra com milhares de fãs.
Quando uma HQ de relativo sucesso, como é o V de Vingança, de Alan Moore, é transportada para outra mídia, no caso o cinema, naturalmente acontecem mudanças. Nesse caso, os fãs reclamaram, principalmente, da relação entre V e Evey. Na HQ, era preponderantemente uma relação entre mestre e aprendiz. No cinema, a relação afetiva foi priorizada, deixando a questão do aprendizado de lado.
Outro problema foi o encurtamento da obra. A série de vários capítulos foi transformada no filme de cerca de 2 horas. Será mesmo que uma imagem vale mais do que mil palavras ? Essa situação prova que nem sempre acontece isso, na verdade, as perdas são inevitáveis.
Então, como os olhos do diretor e a pressão midiática do cinema conseguiram construir trabalho capaz de agradar a todos ? Provavelmente não há resposta para isso, talvez o V de Vingança nem seja o melhor exemplo (já que existem outras obras que sofreram críticas bem mais severas). Mesmo assim, justificarei a escolha do V de Vingança mais adianta, em outro post.

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